Supermercados: o segmento de varejo preferido pelos investidores

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Supermercados: o segmento de varejo preferido pelos investidores

O mercado imobiliário na Espanha está projetando seu caminho rumo à reativação dos investimentos e avançando com previsões de crescimento sustentado. Segundo a CBRE, espera-se um aumento contido nos investimentos imobiliários ao longo do ano, principalmente na segunda metade do exercício financeiro.

Conforme indicado pelo relatório Real Estate Market Outlook 2024 da empresa de consultoria, estima-se atingir os 12,5 bilhões de euros, representando um crescimento entre 5% e 10%. A consultoria prevê, entre outras previsões, melhorias no segmento varejista, impulsionadas principalmente pelo aumento do consumo privado.

Dentro do segmento varejista, os supermercados continuarão a ser o foco dos investimentos imobiliários. Isso se deve em grande parte à demanda por espaços comerciais na Espanha. Junto com os estacionamentos, os espaços comerciais são uma fonte muito boa de renda para os investidores.

Espanha duplica seus supermercados em 15 anos

Os investimentos em supermercados dispararam nos últimos anos, a ponto de nosso país ter dobrado o número desses estabelecimentos em 15 anos. Segundo os últimos relatórios anuais da Associação Nacional das Grandes Empresas de Distribuição (Anged), quase 5.800 supermercados foram abertos na Espanha entre 2008 e 2022 (400 novos centros por ano). É um segmento resiliente e um setor em pleno crescimento que já demonstrou sua força durante a pandemia e continua a atrair investidores, apesar da inflação.

Além disso, empresas tradicionalmente ligadas ao formato de hipermercado estão cada vez mais optando pelo modelo de supermercado de bairro. Esse é o caso de empresas como o Carrefour, que está adquirindo lojas de médio porte para estender e aprimorar sua fórmula de proximidade.

Com mais de 650 milhões de euros arrecadados, segundo o último relatório “Varejo na Espanha” da consultoria imobiliária Savills, o setor de supermercados é o segmento varejista preferido pelos investidores. Isso se deve a muitos motivos, mas principalmente por terem se adaptado perfeitamente, apesar das dificuldades, às necessidades e preferências dos consumidores.

A Laborde Marcet, consultoria especializada em gestão de patrimônio e investimentos imobiliários, afirma no La Vanguardia que o setor varejista mantém atualmente uma tendência de alta. Isso aponta para um aumento na demanda por espaços comerciais, especialmente em setores específicos como supermercados ou restaurantes, enquanto há maior cautela no setor residencial.

Por que investir em espaços comerciais?

Há muitas razões para investir em espaços comerciais – independentemente de serem destinados a abrigar um supermercado ou qualquer outro negócio. A razão mais importante: eles oferecem retornos em muitos casos superiores aos fornecidos pelo investimento residencial. O portal imobiliário Idealista estima que espaços comerciais sejam o ativo mais lucrativo em quase todas as capitais: um rendimento médio de 9,9% em comparação com 7,1% para residências.

Projetos de renda: invista em espaços comerciais com a Urbanitae

Gostaria de investir em espaços comerciais? Graças ao crowdfunding imobiliário e à Urbanitae, esse tipo de investimento agora está ao alcance de qualquer bolso, e vamos lhe mostrar como.

Conforme apontado nesta entrevista por nosso especialista no assunto, Luis Maura, responsável pela divisão de renda da Urbanitae, os projetos de renda da Urbanitae “unem a estabilidade do tijolo com uma proteção eficaz contra a inflação”. Além disso, geram um dividendo recorrente para o investidor durante a vida do projeto, proveniente do aluguel pago pelo locatário. Além disso, após um período específico de tempo (de três a cinco anos aproximadamente), o ativo é vendido, geralmente resultando em uma mais-valia que aumenta o retorno para o investidor.

Por fim, o risco assumido pelo investidor nesse tipo de projeto é menor, pois o objetivo é a compra de ativos em áreas consolidadas, com inquilinos sólidos e contratos de arrendamento de cumprimento obrigatório.

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