5 erros ao investir em crowdfunding imobiliário

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5 erros ao investir em crowdfunding imobiliário

O crowdfunding entrou com força no setor imobiliário. Este modelo de investimento, que permite que qualquer investidor – grande ou pequeno – possa diversificar as suas participações em várias propriedades ou tipos de imóveis, cresceu exponencialmente nos últimos anos. Só no nosso país, em 2017, o volume de investimento foi de 42 milhões de euros, um aumento de 110% em relação ao ano anterior. Uma tendência que, segundo os especialistas, continuará nos próximos anos. Uma opção de investimento que ganha adeptos mas que ainda continua a ser desconhecida para uma parte da sociedade. Por isso, na Urbanitae esclarecemos algumas dúvidas e erros que podem surgir ao investir pela primeira vez em crowdfunding imobiliário.

1. Não escolher a plataforma adequada

Existem várias plataformas, mas nem todas funcionam da mesma forma. É fundamental optar por uma empresa que tenha uma equipa de especialistas que aconselhem o utilizador em todas as fases do processo. Além disso, a plataforma deve oferecer os ativos adequados às necessidades dos investidores, seja pelo tipo ou pela diferenciação dos projetos.

2. Realizar um investimento demasiado baixo

A verdadeira disrupção do crowdfunding é que qualquer cidadão pode investir em grandes projetos imobiliários, normalmente reservados a investidores profissionais com grandes capitais. Portanto, embora o crowdfunding permita investir num ativo com uma quantia baixa, é recomendável, dentro das nossas possibilidades, fazê-lo com um montante que nos permita obter uma rentabilidade ótima do produto. Embora existam riscos, o investimento conta com o respaldo de um bem tangível, que é o próprio imóvel em que se está a investir. Além disso, como é lógico, um maior desembolso num projeto de crowdfunding torna-te proprietário de uma percentagem maior do ativo.

3. Não entender bem o produto

Não saber como funciona o processo de investimento e, em concreto, os prazos para rentabilizar e recuperar o dinheiro investido é um erro muito comum ao realizar um primeiro investimento. Portanto, é fundamental informar-se e ter claro qual é a estratégia do projeto, que prazos tem de saída e como te vai gerar dinheiro.

Por exemplo, um projeto cujo objetivo é gerar rentabilidade via rendas pode começar a dar-te dinheiro desde o primeiro mês de investimento (no caso da aquisição de um imóvel já arrendado, por exemplo). Mas, em geral, terá um prazo de recuperação do principal mais longo. Na Urbanitae, normalmente, os projetos de rendas têm um prazo de investimento mínimo de 3 anos, após os quais o imóvel é vendido e recupera-se o dinheiro investido e as mais-valias (se as houver). É importante ter em conta que, até que o ativo seja vendido, não se pode recuperar o dinheiro investido no início.

No caso de projetos de mais-valia, a rentabilidade é procurada exclusivamente na venda do ativo e não se gera dinheiro durante o investimento. Um exemplo básico deste tipo seria a aquisição de um imóvel antigo para reformar e vender. Falamos de um prazo entre os 10 e os 24 meses, dependendo da complexidade da reforma.

4. Não conhecer bem os riscos de cada investimento

Deves certificar-te de que a plataforma em que investes é transparente quanto aos riscos de cada projeto. Uma empresa séria de crowdfunding imobiliário manterá sempre o utilizador informado e aconselhá-lo-á em todo momento.

5. Acreditar que a rentabilidade é sempre fixa

Também é um erro pensar que pelo simples facto de investir obterás sempre uma rentabilidade fixa. A rentabilidade só está garantida nos empréstimos com uma taxa de juro pré-definida, como, por exemplo, no financiamento de obra a um promotor. A rentabilidade nos projetos de crowdfunding imobiliário é estimada e depende das condições do mercado no momento da venda. Lembra-te do que comentámos no ponto número 4, se a empresa de crowdfunding te especifica outro panorama, podes ter surpresas desagradáveis.

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