Como investir no setor imobiliário como um profissional
Investir setor imobiliário como um profissional é uma possibilidade cada vez mais real para os pequenos investidores, atraídos por um mercado que tradicionalmente tem oferecido um bom equilíbrio entre baixo risco e alta rentabilidade. A capacidade de gerar rendimentos passivos e a valorização sustentada do setor imobiliário nos últimos anos aumentaram o seu atrativo. Ainda assim, muitos percebem certas barreiras de entrada, como a gestão complexa ou a burocracia, que podem levar a duvidar se realmente vale a pena dar o passo.
A realidade, no entanto, está longe dessa perceção: a quantidade de alternativas acessíveis e que não exigem um grande esforço por parte do investidor é cada vez maior. Na verdade, nunca foi tão fácil investir no mercado imobiliário como hoje, já que algumas novas modalidades derrubaram as barreiras tradicionais relacionadas com o tempo necessário para investir, a capacidade financeira exigida ou a necessidade de estar localizado numa determinada zona. Por tudo isto, a Urbanitae analisa algumas opções para mergulhar no investimento (rentável) no mercado imobiliário, fora das modalidades tradicionais de compra e venda.
O primeiro passo ao fazer investimentos imobiliários é definir o nosso perfil, que estabelecerá as bases do que procuramos. Estamos dispostos a correr mais ou menos riscos? Devemos definir o que pretendemos com esse investimento — rendimentos constantes com uma periodicidade definida, um nível de risco superior em troca de maiores rendibilidades…
Neste sentido, é importante ter em conta que existem opções para investir sem necessidade de adquirir propriedades diretamente, o que facilita bastante tanto os processos de investimento como o “compromisso” necessário para este tipo de operações.
Crowdfunding imobiliário com a Urbanitae: investir no setor imobiliário sem esforço
Outro dos mitos associados ao investimento imobiliário é a necessidade de um grande capital para começar, levando muitos investidores a optarem por outros ativos com bilhetes de entrada mais baixos, como as criptomoedas. Contudo, o crescimento de novas formas alternativas de investimento imobiliário, como o crowdfunding ou o crowdlending imobiliário, mudou para sempre a forma como se investe no setor.
Este modelo de investimento consiste numa contribuição coletiva que permite a múltiplos investidores aplicar capital num projeto imobiliário, facilitando o investimento com pouco dinheiro, já que os montantes mínimos de entrada não precisam de ser elevados. Através deste sistema, os promotores obtêm os fundos necessários para desenvolver os seus projetos, e os participantes recebem uma rentabilidade no final da comercialização. As vantagens deste modelo incluem, por exemplo, a redução das barreiras de entrada para investidores de retalho, a facilidade de gestão e a rastreabilidade das operações, entre outras.
A Urbanitae é a plataforma especializada em equity crowdfunding, oferecendo agilidade no fecho de operações e democratizando a participação em projetos de investimento imobiliário, além de proporcionar maior rentabilidade. Através de 190 projetos com um bilhete mínimo de entrada de apenas 500€, a Urbanitae alcançou uma rentabilidade média superior a 13% anual.
Investimento em SOCIMIs: ganhar dinheiro com imóveis sem ser o seu proprietário
As SOCIMIs (Sociedades Cotadas Anónimas de Investimento no Mercado Imobiliário) são veículos de investimento que apostam na compra de imóveis residenciais, hotéis ou escritórios para posterior arrendamento e obtenção de rendibilidade. Através da compra de ações, os investidores podem aceder ao setor sem se envolverem na gestão operacional, obtendo rentabilidade com um esforço muito reduzido. Em Espanha, destacam-se entidades como a Merlin Properties, Aedas Homes ou Colonial.
Gestão delegada: como investir no setor imobiliário sem esforço
Dentro do setor imobiliário, uma das práticas mais comuns é arrendar um imóvel para gerar rendimentos mensais a longo prazo. O arrendamento em Espanha continua a crescer e calcula-se que atualmente 20,4% dos lares vivem em regime de arrendamento — uma tendência que deverá continuar a aumentar e que demonstra o potencial interesse desta opção.
No entanto, esta modalidade exige muitas vezes demasiada atenção: problemas com inquilinos, manutenção da propriedade, possibilidade de incumprimentos, resolução de incidentes… uma série de situações que requerem esforço adicional e que muitas vezes desmotivam os proprietários.
Tendo isto em conta, existem alternativas no mercado que permitem desligar-se completamente da gestão do imóvel. Neste sistema, uma empresa especializada assume o controlo e trata de todos os processos administrativos e de manutenção. A vantagem: os trâmites são totalmente delegados e evitam-se preocupações. A desvantagem: as comissões cobradas por estas entidades costumam ser significativas.
Investir na compra de habitações na “Espanha esvaziada”
A subida dos preços nas grandes cidades como Madrid ou Barcelona (+18,6% e +7% em 2024, respetivamente, segundo o Fotocasa) tem tornado cada vez mais difícil o acesso à compra de imóveis nestas zonas.
Neste contexto, a chamada “Espanha esvaziada” ou zonas rurais converte-se numa grande oportunidade de investimento. Sem dúvida, o maior atrativo são as possibilidades de valorização a longo prazo: os preços são muito mais competitivos do que nas zonas mais pressionadas e a perspetiva de uma maior migração para zonas rurais (segundo o Fotocasa Research, 63% dos espanhóis planeiam mudar-se para uma aldeia) torna as propriedades rurais num excelente ativo. Além disso, para quem preferir rendimentos mais imediatos, é possível destinar o imóvel ao turismo rural — uma prática em expansão que garante retornos periódicos e estáveis.