Como escolher o teu banco

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Como escolher o teu banco

Escolher o nosso banco pode parecer uma tarefa simples se não lhe dermos a devida importância; no entanto, é uma decisão que tem um impacto direto no nosso futuro financeiro. Desde as comissões até às facilidades para gerir o nosso dinheiro, passando pelo atendimento ao cliente ou pelos produtos financeiros que podem beneficiar-nos… Cada banco tem os seus prós e contras. Por isso, é importante ter em conta os aspectos que devemos avaliar antes de tomar uma decisão.

Conheça as suas necessidades financeiras

O primeiro passo para escolher o nosso banco é identificar claramente que tipo de cliente somos e quais são as nossas necessidades financeiras. Nem todos os bancos oferecem os mesmos produtos nem as mesmas vantagens para cada perfil.

Se é jovem ou estudante, por exemplo, é provável que esteja à procura de uma conta sem comissões, com um cartão de débito gratuito e uma app rápida e simples. Por outro lado, se é trabalhador independente ou tem um negócio, pode estar à procura de uma conta com facilidades para a gestão fiscal ou acesso a financiamento. Os investidores, por sua vez, podem querer um banco que ofereça produtos de investimento, como fundos, ações ou planos de pensões, com um bom aconselhamento financeiro. Identificar as nossas necessidades será uma grande ajuda para descartar bancos que não se ajustam ao nosso perfil e assim evitar a tentação de escolher o primeiro banco que ofereça uma promoção atraente.

Analise as comissões

Um dos fatores mais importantes na hora de escolher um banco é o custo dos seus serviços. Embora muitos bancos anunciem contas sem comissões, é crucial ler atentamente as condições. Muitas vezes, para beneficiarmos dessas contas “sem comissões”, temos de cumprir certos requisitos, como domiciliar o salário, manter um saldo mínimo ou realizar um número mínimo de operações por mês.

As comissões podem variar bastante entre os bancos, por isso, antes de mais, devemos ter em conta as comissões de manutenção, as comissões por transferência, as comissões por levantamento em caixas automáticas e o custo dos cartões. Neste caso, é importante lembrar que o que parece barato pode sair caro se não prestarmos atenção a estes aspetos importantes.

A importância da tecnologia: comodidade e segurança

A maioria das pessoas prefere gerir as suas finanças a partir do telemóvel ou do computador, por isso é essencial que o banco ofereça uma boa aplicação móvel e uma plataforma de banca online intuitiva e segura.

Uma app bancária de qualidade deve permitir-nos realizar operações como transferências, consultas de saldo ou gestão de cartões de forma rápida e simples. Além disso, é importante procurar um banco que ofereça sistemas de segurança robustos, como a autenticação de dois fatores, para proteger os seus dados e operações.

É também recomendável que o banco ofereça serviços de pagamento móvel como Bizum, Apple Pay ou Google Pay, que facilitam as transações sem necessidade de um cartão físico. A tecnologia deve facilitar a nossa vida, não complicá-la, por isso, ao escolher um banco, é importante ter em conta que deve oferecer uma experiência digital segura e eficiente.

Acessibilidade quando precisa

Embora muitos prefiram realizar as suas operações de forma digital, em alguns casos pode ser útil ter acesso a filiais físicas. Para tratar de assuntos pessoalmente, como a solicitação de um crédito à habitação ou para resolver certos problemas sobre as nossas contas, é importante ter agências por perto.

Para levantar dinheiro, devemos garantir que o banco tenha uma boa rede de caixas automáticas à sua disposição ou que permita levantamentos gratuitos em caixas de outras entidades. Em muitos bancos digitais, a falta de caixas automáticas próprias pode implicar o pagamento de comissões ao utilizar outras caixas, o que pode somar um custo desnecessário a longo prazo.

Por outro lado, além de ter um bom acesso à banca online, também é importante ter acesso a um bom atendimento ao cliente. É provável que, em algum momento, precisemos resolver uma ocorrência ou fazer uma consulta, pelo que nos pouparemos tempo e desgostos se o banco oferecer um suporte acessível e eficiente. Para avaliar isto, podemos ler as opiniões dos seus clientes ou verificar se têm diferentes canais de atendimento.

Conclusão

Escolher o banco adequado não é uma tarefa a ser tomada de ânimo leve. Ao avaliar as nossas necessidades, analisar as comissões, considerar a qualidade da tecnologia, o atendimento ao cliente e rever a rede de agências e caixas e os produtos adicionais que possam oferecer-nos, poderemos tomar uma decisão mais informada que nos beneficiará a longo prazo.

A chave, em definitiva, é encontrar uma entidade que não só nos ofereça boas condições a curto prazo, mas que também se ajuste às nossas necessidades à medida que as nossas circunstâncias evoluem.

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