Ranking 2025: os ativos imobiliários mais rentáveis para investir

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Ranking 2025: os ativos imobiliários mais rentáveis para investir

Last Updated on 21 Maio 2025 by Urbanitae

O mercado imobiliário continua a ser uma das opções preferidas para quem procura rentabilidade. Os rendimentos obtidos pelas famílias espanholas registam valores históricos, e uma parte importante provém do desempenho deste tipo de ativos. Assim o confirmam os dados da Agência Tributária, conforme citado pelo jornal El País. Em concreto, as rendas provenientes do arrendamento de habitação atingiram, em 2024, os 31.504 milhões de euros — um aumento de 6,5% face ao ano anterior e o valor mais elevado desde que existem registos.

Sem dúvida, o investimento em imóveis continua enraizado em Espanha, e existem ainda vários fatores que mantêm o interesse, como a complexidade associada a outros produtos financeiros, uma procura que ultrapassa largamente a oferta e uma certa aversão ao risco.

Diversificar: a chave para investir em 2025

O mais recente relatório do portal imobiliário Idealista, referente ao primeiro trimestre de 2025, confirma mais uma vez que a rentabilidade bruta dos imóveis para arrendamento supera largamente a de ativos tradicionais, como as Obrigações do Estado a 10 anos (3,3%).

Na hora de planear a estratégia de investimento, os especialistas concordam: diversificar costuma ser a melhor alternativa. Qual é o cenário atual do mercado? Na análise feita pela plataforma sobre o retorno bruto do investimento imobiliário, o ranking é liderado pelos escritórios, com uma rentabilidade bruta de 11,5%; seguidos pelo comércio (10%), habitação (7,3%) e, por fim, as garagens (6%).

Os escritórios consolidam-se como o ativo imobiliário mais rentável, apesar de um ligeiro ajustamento em relação ao ano anterior. Os espaços comerciais continuam a apresentar uma excelente oportunidade, sobretudo em cidades dinâmicas. A habitação, por seu lado, oferece estabilidade. Já as garagens, embora tenham perdido algum atrativo, mantêm-se como uma opção interessante em mercados específicos.

Habitação: estabilidade e oportunidades em cidades secundárias

O investimento em habitação continua a ser uma das apostas mais seguras, especialmente em cidades onde a relação preço/arrendamento é mais favorável. Murcia lidera o ranking de rentabilidade com 8,2%, seguida por Lleida (7,7%), Jaén (7,5%), Huelva (7,5%) e Zamora (7,3%).

No outro extremo, San Sebastián (3,5%) e Palma (4,5%) apresentam as rentabilidades mais baixas, refletindo que os preços de compra subiram mais rapidamente do que os valores de arrendamento nesses mercados.

Em grandes cidades como Madrid (4,8%) e Barcelona (5,9%), a rentabilidade é moderada, mas contam com um mercado de arrendamento consolidado e elevada liquidez — aspetos importantes para investidores mais conservadores.

Espaços comerciais: elevada rentabilidade e grande margem de valorização

Os espaços comerciais, segundo dados do Idealista, são os ativos estrela na maioria das capitais espanholas. Murcia (12,5%) e Saragoça (11,7%) apresentam as taxas de retorno mais elevadas, seguidas por Lleida (11,1%), Santa Cruz de Tenerife (10,6%) e Girona (10,4%).

Mesmo em mercados tradicionalmente caros, como Barcelona (8,4%) e Madrid (7,7%), os espaços comerciais superam a rentabilidade de outros tipos de imóveis, confirmando o seu atrativo.

Escritórios: a surpresa mais rentável

Apesar de terem sido um segmento algo esquecido durante anos, os escritórios regressaram em força. A rentabilidade média é de 11,5%, atingindo os 13,3% em Sevilha — o valor mais alto entre todos os ativos analisados.

Outros mercados interessantes para escritórios incluem Vitoria (9,8%), Saragoça (9,5%) e Valladolid (9%). No entanto, nem todas as cidades oferecem dados fiáveis, devido à escassez de transações em certas localizações.

Em Madrid e Barcelona, a rentabilidade ronda os 7,6% e 7,7%, respetivamente — valores ainda competitivos, tendo em conta a forte procura por espaços flexíveis e coworkings.

Garagens: produto de baixo risco, mas com rentabilidade limitada

Tradicionalmente vistas como um investimento seguro e de baixa manutenção, as garagens oferecem atualmente uma rentabilidade média de 6%.
Murcia volta a destacar-se, com um retorno de 10,1%, seguida por Ávila (9%) e Castellón de la Plana (8%). No entanto, em mercados como Madrid (5,4%) e Barcelona (6,5%), as margens são mais reduzidas.

Em cidades como Salamanca (2,6%), a rentabilidade é tão baixa que mal compete com a dívida pública, o que leva a uma avaliação muito criteriosa antes de investir.

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diego.gallego@urbanitae.com

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