A afetação de ativos é uma estratégia de investimento que consiste em distribuir os recursos financeiros entre diferentes classes de ativos, como ações, bonos, imóveis, commodities e dinheiro. O objetivo principal desta estratégia é diversificar o risco e maximizar os rendimentos ajustados ao perfil de risco do investidor e aos seus objetivos financeiros.
Este enfoque baseia-se no princípio de que diferentes tipos de ativos se comportam de maneira distinta perante mudanças nas condições do mercado. Por exemplo, enquanto os bonos tendem a ser mais estáveis em períodos de incerteza, as ações tendem a oferecer maiores rendimentos em mercados em alta. A combinação adequada de ativos pode ajudar a reduzir a volatilidade de uma carteira e protegê-la contra flutuações adversas.
A afetação de ativos geralmente organiza-se em três categorias principais:
Renda variável: Inclui ações, fundos de investimento e ETF, com potencial de altos rendimentos mas maior volatilidade.
Renda fixa: Como bonos governamentais ou corporativos, que oferecem estabilidade e fluxos de rendimento previsíveis.
Ativos alternativos: Inclui imóveis, commodities ou criptomoedas, que oferecem diversificação adicional.
A afetação de ativos não é uma estratégia estática; requer ajustes periódicos com base em fatores como mudanças nos objetivos do investidor, nas condições do mercado e no horizonte temporal. Este processo de ajuste é conhecido como reequilíbrio de carteira e é fundamental para manter o perfil de risco desejado.
Além disso, os investidores costumam usar modelos com base na sua tolerância ao risco:
Um consultor financeiro pode ser fundamental para desenhar uma estratégia de afetação de ativos eficaz, considerando as necessidades específicas do investidor e as condições do mercado.